Governador reafirma bandeira vermelha que fecha comércio e serviços na Serra Gaúcha

Em transmissão ao vivo na tarde desta terça-feira (16), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reafirmou a posição estadual e manteve a Serra Gaúcha com bandeira vermelha. Ou seja, comércio e serviços […]


Publicado por Adriano Padilha

há 4 anos atrás

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Em transmissão ao vivo na tarde desta terça-feira (16), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, reafirmou a posição estadual e manteve a Serra Gaúcha com bandeira vermelha. Ou seja, comércio e serviços considerados pelo Estado como não essenciais, devem permanecer fechados, pelo menos, até o dia 28 de junho, possivelmente reabrindo no dia 29, se os dados em relação às internações melhorarem na Serra Gaúcha.

De acordo com Eduardo Leite, o governo avaliou a versão dos municípios sobre os dados divulgados pelo Estado no sábado (13). E, segundo ele, na Serra, a previsão de internações e casos não permitiu o avanço e retorno para a bandeira laranja.

“Analisamos e avaliamos os dados sobre cada uma das regiões. Na Serra, de fato, há uma tendência de aumento de casos na região nos próximos dias. Há um aumento de casos e internações e manteve-se a bandeira vermelha na Serra. Se houver reincidência de bandeira vermelha, ela será mantida por 14 dias. Senão, podemos até liberar em uma semana. A Serra pode buscar menos restrições desde que se apresentem dados, senão, isso indica um aumento de risco”.

Santa Maria retornou para laranja
Uruguaiana permaneceu em bandeira vermelha
Santo Ângelo para laranja

Mudança
Eduardo Leite anunciou que o estado abriu uma oportunidade de discussão no modelo em que está inserido o distanciamento controlado. Anúncios eram feitos aos sábados. Agora, a elaboração dos mapas serão consolidadas nas quintas-feiras e as bandeiras divulgadas nas sextas-feiras para dar oportunidade para municípios contraporem os dados, caso não tenham sido repassados corretamente, até as segundas-feiras seguintes, passando a valer a bandeira nas terças. O período segue por 14 dias. O Gabinete de Crise, também, terá uma instância para recursos das regiões.

As mudanças decorrem de dois fatores: a contínua piora dos indicadores de propagação e de capacidade do sistema de saúde e a revisão dos indicadores e dos pontos de corte realizada pelo Estado, que tornou o modelo mais sensível à evolução da doença e mais restritivo às situações mais críticas da pandemia.

O que altera:

Alimentação
Padarias, restaurantes de prato feito e para retirada ou tele-entrega, podem trabalhar com 50% do efetivo. Serviços exclusivos de buffet, devem estar fechados.

Agropecuária:
Todos setores da produção com metade do efetivo podem atuar, exceto o ramo da pesca, que deve trabalhar com 20%.

Alojamentos
Hotéis em áreas urbanas: 40% dos quartos. Os que ficam em rodovias, 75%.

Serviços
Academias devem fechar. Assim como permanecem sem funcionamento bares e casas noturnas, além de eventos, cinemas e similares.

Serviços bancários
Agências bancárias, lotéricas e correspondentes podem trabalhar apenas com metade dos colaboradores, respeitando regras de distanciamento.

Comércio
O comércio varejista de rua não essencial (lojas), ficarão fechadas por, no mínimo, 14 dias. Lojas de shoppings centers, também. Nestes local, funcionam apenas estabelecimento de alimentação com grande redução e delivery ou retirada.

Comércio essencial: farmácias e mercados, sejam atacadistas ou varejistas, podem abrir com 50% dos funcionários e com restrições e protocolos. Assim como os postos de combustíveis.

Internações e dados adotados pelo Estado até a troca da bandeira
Na região de Caxias do Sul, os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 cresceram 173,9% entre as duas semanas, passando de 23 para 63 hospitalizações. Mesmo sem considerar a alteração na faixa de corte, a região teria obtido a bandeira preta nesse indicador.
Esse elevado crescimento aponta para um alerta ainda maior na região, pois se trata da velocidade do avanço da pandemia, com efeitos que podem permanecer por mais semanas.

Com relação ao número de pacientes Covid-19 em leitos de UTI, a bandeira do indicador passou de laranja para preta. Essa elevação se deve tanto à redução na faixa de corte do indicador quanto ao aumento de 31 para 44 internados entre as duas últimas sextas-feiras.
Os indicadores de incidência de novos casos sobre a população – “hospitalizações confirmadas para Covid-19 em relação à população” e “Projeção de óbitos em relação à população” apresentaram significativa piora.

Assim, considerando as mudanças nos indicadores e o elevado crescimento, ambos variaram de bandeira laranja para preta.

Por fim, o indicador de leitos de UTI livres dividido pelos leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, foi o pior apresentado no Estado como um todo, sendo a macrorregião da Serra a única a apresentar bandeira preta nesse indicador (na sexta-feira, 12/6, havia 0,75 leito de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid na região).

Como esse indicador reflete a capacidade de atendimento, o alerta é bastante expressivo, apontando para uma possível necessidade de transferência de pacientes para outras macrorregiões do Estado.

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Por Adriano Padilha

há 4 anos atrás

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