Após horas de impasse, único posto com gasolina em Bento vende na madrugada

Depois de mais de seis horas de uma manifestação que iniciou poucos minutos passados das 17h30min da terça-feira, dia 29, o posto São Bento, localizado no bairro Cidade Alta, em Bento Gonçalves, pode vender a gasolina […]


Publicado por Ricardo Costa

há 6 anos atrás

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Depois de mais de seis horas de uma manifestação que iniciou poucos minutos passados das 17h30min da terça-feira, dia 29, o posto São Bento, localizado no bairro Cidade Alta, em Bento Gonçalves, pode vender a gasolina que recebeu no final da tarde por volta das 0h30min desta quarta-feira, dia 30. A comercialização se estende pela madrugada, abastecendo os pouco mais de uma centena de carros e motos que permaneceram no local durante todo o impasse.

Mesmo com gasolina nos tanques, o posto havia desistido, por volta das 22h, de vender gasolina na noite desta terça, e frustrou centenas de motoristas que fizeram fila no local depois que um caminhão tanque com 20 mil litros de combustível chegou ao posto, por volta das 17h30min. O posto chegou a comercializar alguns litros, mas logo suspendeu a venda diante de uma manifestação de moradores da cidade que só encerrou perto da meia-noite, depois de mais de seis horas de negociação entre o posto e os manifestantes contrários à comercialização.

Manifestantes impediram venda de gasolina por mais de seis horas (Fotos: Bruno Mezzomo)

Aos poucos, com o passar das horas, as filas foram se desfazendo com a desistência dos motoristas e a pressão de centenas de pessoas. As negociações pretendiam baixar o preço do combustível, que pretendia vender a gasolina comum a R$ 4,80, e impedir a venda de combustível como forma de seguir pressionando o governo para reduzir o preço dos combustíveis, em solidariedade ao movimento de paralisação dos caminhoneiros, que completou nove dias nesta terça.

A manifestação chegou a contar aproximadamente duas mil pessoas que se aglomeravam nas proximidades do posto, entre manifestantes de primeira hora, gente que foi se juntando ao protesto aos poucos e grupos de ciclistas, por exemplo. Cerca de uma centena, mais próxima do portão, pressionava para que o posto, que foi cercado, não fosse aberto. O protesto, que começou convocado pelas redes sociais, foi encorpando com o passar do tempo, e muita gente se manifestava e demonstrava apoio ao movimento iniciado pelos caminhoneiros. Para alguns, como o motorista por aplicativo Sandro Idelamir Huve, essa é a oportunidade para garantir uma redução nos preços dos combustíveis.

“Temos que aproveitar o momento e mostrar que não podemos aceitar isso. Fizemos a nossa parte, e vamos informar aos motoristas nas estradas para impedir a passagem dos caminhões amanhã”, alertou, se referindo à informação de que pelo menos seis postos deverão recebe combustíveis nesta quarta-feira.

O posto de combustíveis, conhecido como “posto do tigrão”, já havia recebido dois caminhões-tanque entre a noite da segunda-feira e manhã desta terça. Um deles fazia parte do plano estratégico para abastecimento das forças de segurança, dos serviços essenciais; outro, adquirido pelo próprio posto, foi vendido a consumidores em geral, que puderam comprar até R$ 100, na manhã desta terça.

BM agiu para garantir a segurança e mediar conflitos

O pelotão de choque fez a segurança do local ao longo da noite, enquanto a direção do posto, com a mediação do vereador Anderson Zanella (PSD), tentava negociar com os manifestantes, que queriam também garantir senhas para abastecer. Em muitos momentos, as pessoas gritavam xingamentos contra o vereador e a direção do estabelecimento, que não cederam às pressões para redução do preço do litro da gasolina.

A participação do vereador e do secretário de Segurança do município ao longo das negociações dentro do posto acirrou ainda mais os ânimos de alguns manifestantes, que questionavam o fato do local ser o único na cidade a receber os caminhões-tanque

Mas, por ser um protesto espontâneo e desorganizado, os manifestantes muitas vezes divergiam entre si, e chegaram até a discordar fortemente quando um grupo decidiu obter a garantia para o abastecimento. Muitos informaram que estavam com os veículos parados, sem combustível para rodar.

Apesar de alguns momentos mais tensos, não houve registro de confrontos, até quando o comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (BPAT), major Álvaro Martinelli, chegou a anunciar o fechamento do posto de combustíveis. Mesmo assim, os manifestantes continuavam no posto ainda por mais tempo, e outros momentos de tensão foram registrados, com ameaças de invasão ao posto, contidas pela BM.

Pouco depois da meia-noite, o comandante do BPAT anunciou um novo acordo, que permitiu ao posto vender a gasolina aos motoristas que permaneceram no local. A BM chegou a anunciar que há previsão de que outros postos devam receber combustível nesta quarta-feira, dia 30, mas Martinelli afirmou que não há confirmação, porque, segundo ele, deve haver negociação em vários trechos onde ocorrem protestos.

“Depende da saída de lá, do percurso. Negociação todo o trecho. Algumas mais fáceis, outras não”, avalia o comandante da BM.

*matéria atualizada para acréscimo de informações às 00h36min

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Por Ricardo Costa

há 6 anos atrás

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